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Cidadão: Você Tem Uma Biblioteca Municipal!

Por José Eduardo Bertoncello

(Artigo publicado no jornal Tribuna Das Monções)

 

Biblioteca “Dr. Cesário Motta Júnior”, a biblioteca pública municipal de Porto Feliz. E, como gosto de dizer, para frisar, a SUA Biblioteca! Amigo(a) leitor(a), você tem muita sorte, você tem uma Biblioteca Pública de ótima qualidade! Você tem acesso a um grande acervo de livros!

 

Aproveite!

São milhares de livros, além de quadrinhos e até alguns CDs e DVDs (sim, essas mídias ainda têm seus adeptos...). O acervo é muito bom, bastante variado. Possui obras para todas as faixas etárias e para todos os tipos de leitores (até para deficientes visuais). Nele você encontrará muitos livros de histórias, de conhecimentos e de artes. Muitas obras para lazer e para aprendizado.

O empréstimo é gratuito e é por 14 dias, mas é possível fazer uma renovação por mais 14 (até mesmo à distância, por telefone, internet...). Então, o cliente só precisa voltar em um mês (desde que renove). E pode pegar o livro novamente, se não houver procura por ele!

 

Vantajoso!

Ler é muito mais agradável e benéfico que ver TV ou Internet. Há até pesquisas que indicam que os vídeos deixam as pessoas mais ansiosas – não importa seu conteúdo. Os momentos de leitura proporcionam relaxamento, além de treinarem a própria capacidade de leitura, o raciocínio, a imaginação.
E ler no computador ou no celular é uma opção de que poucos gostam. Querem o livro, querem as sensações que ele proporciona, querem a comodidade e o aconchego proporcionado pelas páginas de papel.

 

SUA Biblioteca Municipal tem:

Várias das obras que originaram grandes filmes e séries;

Muitos dos grandes clássicos da Literatura Brasileira e da Estrangeira;

Diversos best-sellers, alguns bastante recentes;

Obras incomuns e diferentes (como “Contos Fantásticos - Machado de Assis”, um livro raro);

E, acredite, muito mais...

 

Contate! E Visite!

O e-mail é: bibliotecamunicipalportofeliz@gmail.com . O facebook é: @BibliotecadePortoFeliz. O telefone é: 3262-1903.

Ela fica na Praça “Cel. Eugênio Motta” (nº 86), ali perto da CPFL e da Câmara Municipal. O atendimento, por enquanto, é só de segunda a sexta, de 09h até 13h (devido à pandemia de Covid-19). Mas lembre-se: logo tudo isso passará.

 

JEB (José Eduardo Bertoncello) é funcionário da Biblioteca Municipal e colaborador da Tribuna

Blog: coisasdojeb.blogspot.com / E-mail: joseeduardo.jeb@gmail.com

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Amigo...

Ler Faz Bem! E Você Tem A SUA Biblioteca Municipal!

José Eduardo Bertoncello

(Artigo publicado no jornal Tribuna Das Monções)

 

A leitura é um excelente hábito: ela diverte, desenvolve a mente, relaxa e melhora a saúde. E Porto Feliz tem sorte: possui uma ótima Biblioteca Municipal. As coisas precisam ser frequentemente relembradas nessa época de ansiedade e alta tecnologia em que vivemos.

 

Ler É Realmente Ótimo!

É científico: Ler faz muito bem! Melhora o funcionamento do cérebro, aumenta a criatividade, desenvolve o senso crítico, aumenta a empatia, reduz preconceitos. Também aumenta a expectativa de vida e diminui o nível de estresse. E muito mais. Há diversas pesquisas dizendo simplesmente que quem lê mais, vive melhor.

E é barato! Na verdade, com a SUA Biblioteca Municipal, sai de graça!

 

Excelente Biblioteca!                                                                      

A Biblioteca fica num prédio lindo, de grande valor histórico (a antiga Estação De Trem, de mais de 100 anos). E dispõe de milhares de obras, está cheia de histórias e conhecimentos. Livros e também quadrinhos, filmes e séries. Para todos os públicos, todas as faixas etárias. O empréstimo é gratuito e, no geral, por 14 dias – podendo haver renovação.

 

Entre Em Contato!

Para verificar sobre o funcionamento nesta época de Covid-19 – e para saber mais sobre os serviços disponíveis – entre em contato antes, amigo leitor.

O telefone é o 3262-1903. Há também o e-mail (bibliotecamunicipalportofeliz@gmail.com) e o facebook (@bibliotecadeportofeliz).

A leitura vai ajudar com toda essa correria, amigo.

 

JEB (José Eduardo Bertoncello) é funcionário da Biblioteca Municipal e colaborador da Tribuna

Blog: coisasdojeb.blogspot.com / E-mail: joseeduardo.jeb@gmail.com

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Centenários! Um Século De História E Beleza!

O Parque Das Monções e a Antiga Estação De Trem completam 100 anos

 

Matéria: JEB (José Eduardo Bertoncello)

Capa E Ilustrações Internas: Marcelo Henrique Baldini

(Matéria publicada no jornal O Arauto De Porto Feliz)

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Neste mês, o Parque das Monções e o conjunto de prédios hoje ocupados pela Biblioteca Municipal, Arquivo Histórico e Estação Das Artes – o antigo Ramal Férreo Porto Feliz-Boituva – fazem 100 anos.  São algumas das maiores jóias do nosso conjunto de patrimônios municipais (que é grande e de alto nível, é importante lembrar). Também completa 100 anos a erma do Dr. Cândido Motta, na Praça da Matriz.

A inauguração do Parque e da Estação de Trem da Estrada De Ferro Sorocabana foi em 26 de abril de 1920, na gestão do Prefeito Cel. Eugênio Euclides Pereira da Motta. Esteve presente o então Governador de São Paulo, Dr. Altino Arantes (na época, era chamado de Presidente do Estado). Houve uma enorme festividade, cheia de populares. Além dos discursos, houve um desfile pela rua principal da Corporação Musical Da Força Pública (sob o comando do Cap. Antão Fernandes), um banquete público e encerramento pela Banda Militar Da Força Pública, que tocou músicas clássicas.

 

Parque Das Monções

O Parque não é apenas um lugar lindo, agradável e com muito verde. Trata-se de um sistema composto por vários patrimônios, alguns históricos, outros naturais; atrações para cientistas, religiosos, amantes da natureza. Num passeio por ele podemos obter conhecimentos sobre a história municipal, regional e nacional; sobre a formação geológica de São Paulo e da Terra; sobre a fauna e flora local. Pode ser considerado um museu a céu aberto – e isso num espaço relativamente reduzido, de aproximadamente um quilômetro.

É um patrimônio tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Isso se deu há quase 50 anos, em 1972, e é algo que por si só já alardeia o seu grande valor: É um bem reconhecido oficialmente como importantíssimo e digno de cuidados especiais.

Possui um grande potencial de turismo ainda a ser explorado, até mesmo na esfera ambiental. Seu entorno bastante movimentado somado à poluição do Tietê poderia sugerir que a maioria das espécies prefere não se aventurar por ali.  Entretanto, apesar de pequeno e dentro da cidade, sua biodiversidade é surpreendente, como apontou uma pesquisa de 2009.

 

Brevíssima História

A aventura épica e terrível que constituiu as monções é indissociável do Parque. Ele abrigava o Porto de Araritaguaba, do qual partiram os monçoeiros para suas viagens. Como todo bom porto-felicense sabe, elas  foram expedições feitas através dos rios para Mato Grosso e Goiás, principalmente em busca de ouro, mas também tinham fins militares, comerciais, de transporte e até científicos. Ajudaram muitíssimo na expansão do território brasileiro e diz-se que as monções descobriram o Brasil por dentro.

As escadarias do Parque foram erguidas pelos ingleses que também construiram a Estação de Trem em 1919. Sua inauguração deu-se a 26 de abril de 1920, numa festividade que  contou com a presença do Governador Altino Arantes e de um grupo de jornalistas e historiadores. O Monumento Aos Bandeirantes foi encomendado pelo Dr. Cândido Motta, Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura. O famoso historiador e diretor do Museu do Ipiranga, Afonso de Escragnolle Taunay, que idealizou o monumento, fez o discurso oficial da solenidade.

Quadro anos depois foi criada a Gruta no Paredão Salitroso.

 

Nosso Parque

Uma mescla de encrusilhada com templos e jardins, que às vezes nos servem de sala de estar ou de auditório: Esses são os parques e as praças. Nesses locais temos um pouco de natureza e um pouco de tranquilidade, que nos permitem fazer uma pausa no frenético ritmo urbano, fugir um tiquinho da correria. Neles podemos parar um pouco, espairar a mente, socializar com arte, amar com mais vagar. São também cenários para os encontros municipais, para eventos culturais/políticos/sociais.

Então, aliado a todo valor histórico de nosso Parque, temos também toda essa verdadeira mágica sutil nele. E um parque não é algo comum na maioria das cidades, temos sorte. Nós da cidade estamos muito acostumados com ele e terminamos até por ignorá-lo, mas boa parte dos turistas fica impressionada com sua beleza.

Além da função paisagística, a vegetação de parques e praças ajuda a diminuir o calor nas cidades; o clima do nosso parque é sempre bem mais ameno do que o da entrada para o local.  Também a vegetação urbana de parques e praças pode ser utilizada por vários tipos de animais, incluindo as aves. Quanto maior a cobertura vegetal de um local, mais diversa pode ser a avifauna presente, e elas funcionam como indicadoras de um ambiente saudável e funcional. Esses animais tem muito valor, eles nos ajudam a viver melhor e contribuem para o controle biológico de pragas como formigas e cobras, a coleta e reciclagem do lixo biológico, a polinização de flores, a disseminação de sementes, entre outros aspectos. E as vegetações também merecem uma conservação prioritária por abrigarem espécies ameaçadas.

O Parque Das Monções é um aglomerado de recursos preciososo que precisa ser capitalizado. E deve haver preocupação da população local em preservá-lo e melhorá-lo, já que ele é visto como importante ponto turístico para a cidade.

 

Partimônios Do Parque

História

  • Monumento Aos Bandeirantes: É composto por uma coluna em mármore rosa, com a esfera armilar em ferro batido no alto, afixada numa base formada por uma êxedra (um banco de pedra semicircular de encosto alto); Nela, na face interna, há três baixos relevos em bronze que reproduzem três famosas imagens das monções: "A partida da monção", de José Ferraz de Almeida Júnior (1897), "A benção das canoas", de Hercules Florence (1826) e "A partida de Porto Feliz", de Adriano Taunay (1826). O autor do monumento foi o escultor italiano Amedeo Zani, imigrante que chegou a nosso país no ano de 1887.

  • Batelão: É uma legítima embarcação das utilizadas pelos monçoeiros, com mais de 200 anos. Com cerca de 18 metros de comprimento, foi achado numa fazenda da região nos anos 30. Partido em dois, uma parte chegou a ser exposta no Museu Paulista, da capital. Infelizmente, sofreu muitas depredações, embora sua estrutura básica ainda esteja íntegra.

  • Gruta de Nossa Senhora de Lourdes: Réplica da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, da França (esta erguida pela igreja católica em 1.700). Foi criada pelos padres franceses Alexandre Hordeaux e Vitor Maria Cavron e inaugurada em 15 de agosto de 1924 (Logo, logo, teremos outro centenário a comemorar!). Depois que os missionários franceses notaram uma semelhança entre o paredão daqui e outro existente na França, obtiveram a permissão da igreja católica para empreender a obra. Então foi escavada a gruta, onde foi instalada a imagem da santa.

 

Geologia

  • Paredão Salitroso: É um registro geológico de milhões de anos atrás, com rochas e estruturas de grande valor científico. Formado durante centenas de milhões de anos, foi classificado por especialistas da UNIMONTE (Centro Universitário Monte Serrat, de Santos) como único no mundo. Seu início foi entre 315 e 295 milhões de anos atrás (é mais antigo que os dinossauros!), em um período chamado pelos geólogos de Permocarbonífero, quando o clima e a geografia da região eram bem diferentes do que conhecemos hoje: os continentes tinham outra configuração, até mesmo em sua posição geográfica, e a região de Porto Feliz se encontrava debaixo do mar. A temperatura chegava abaixo de 0º C e grandes geleiras se formavam. O Rio Tietê foi o responsável por expor o Paredão Salitroso por meio da erosão (o rio nasceu há cerca de 15 milhões de anos). Os processos erosivos causados pela água também formaram os buracos chamados de marmitas, que são vistos na rocha do Paredão. Infelizmente, sua composição arenosa facilita a ação de vândalos.

 

Biodiversidade

  • É uma zona de transição entre dois biomas; a região apresenta uma pequena porção de Cerrado, mas é predominantemente de Mata Atlântica. A vegetação à beira do Rio Tietê é uma mata ciliar tropical, com cerca de 7,2 hectares. Algumas das árvores são mais velhas que o Parque, ou seja, há exemplares com mais de 100  anos!

  • Lá é possível ver muitas espécies diferentes de aves e outros animais silvestres dos dois tipos de mata. Embora as aves predominem, também possui répteis (como lagartos e cágados) e mamíferos (como o gambá-de-orelha-branca, a capivara, tatus entre outros).

  • Numa pesquisa de 2009 foram identificadas 92 espécies de aves, o que corresponde a 11,47% das espécies do estado de São Paulo. Mas este número deve ser maior, podendo bem passar de 100 espécies diferentes.

  • Possui aves de espécies residentes e das migratórias; Muitas usam a mata para construir seus ninhos para reprodução, outras, apenas para descanso. A maioria das espécies é mais ativa no período da manhã e no entardecer.

 

Cuidados E Exploração

  • É imprescindível investir na sua melhor conservação, de maneira a garantir a efetiva proteção de toda área, promovendo o uso público adequado, a acessibilidade plena e adaptação maior para receber turistas, principalmente os de outras nacionalidades.

  • Para valorizar e "vender" o parque aos visitantes, os caminhos iniciais seriam a melhoria da sinalização, a adoção de melhores formas de transmitir a informação (como textos explicativos mais abrangentes) e a instalação de um programa de monitores, que poderia usar jovens e estagiários.

  • Deve-se buscar parcerias com universidades que possam se interessar em pesquisar a geologia, a fauna e a flora local, especialmente o Paredão Salitroso. Uma vez cientes, é provável que formandos optem por tornar o local tema de trabalhos de conclusão de curso. E que muitos estagiários de cursos pertinentes também se interessem.

  • Estudos de ambientalistas, além de fazerem o levantamento da fauna e flora do local, podem sugerir estratégias para a recuperação do solo, o plantio de espécies nativas e até a recuperação de espécies animais (algumas em extinção). Provovendo, assim, a restauração ecológica da sua paisagem natural e a melhor conservação dela. Planejar praças e parques também conforme as necessidades da fauna é importantíssimo.

  • O local pode ser inserido em roteiros de visitação de cursos superiores e tornar-se um ponto de observação para ambientalistas, principalmente de aves. Com tudo isso, o Parque poderia tornar-se uma referência nos estudos ligados à Biologia, Ecologia, Geografia, Geologia, História e talvez até Arqueologia.

  • Quanto à segurança, é preciso verificar a eventual necessidade de recuperação e substituição dos equipamentos e garantir a punição com mais rigor dos infratores pegos em flagrante. Também explorar a possibilidade de ampliar o quadro de funcionários e a vigilância do local.

 

Agradecimentos a Carlos C. Cavalheiro, Jonas Soares De Souza, Reinaldo Crocco Júnior, Cleberson C. Ferreira Da Silva, Marcelo Martinatti, Samara Cazzoli Y Goya, Daniele Janina Moreno, entre outros, cujos trabalhos forneceram todos os alicerces para esta matéria, com muitos dados e diversas ideias úteis. Também a Marcelo Henrique Baldini e ao pessoal do grupo do Facebook Antigamente Em Porto Feliz, através do qual muitas fotos foram conseguidas.

 

Estação De Trem

 

O prédio em estilo inglês da Praça “Cel. Eugênio Motta” foi construído para ser a estação de embarque da Estrada De Ferro Sorocabana (EFS), e o foi por 40 anos. Hoje funcionam lá dois setores da Cultura: o Arquivo Histórico Municipal “Sérgio Buarque De Holanda” e a Biblioteca Pública Municipal "Dr. Cesário Motta Jr.". Logo ali perto está a Estação Cultural "Assumpta Luzia Marchesoni Rogado” (Estação das Artes), ocupando o que já foi o antigo armazém de cargas do ramal de trem local. O registro aponta que ele, na verdade, é um pouco mais antigo: de 1919. 101 anos!

A criação da EFS deu-se principalmente para facilitar o transporte de safras de algodão, sendo vital para o escoamento da produção de açúcar e café. Nos seus quase 100 anos de existência, expandiu-se até chegar a mais de dois mil quilômetros de vias, cobrindo as regiões oeste e sul do estado de São Paulo.

Sobre o ramal de Porto Feliz, consta que pode ter havido duas inaugurações: a de 26 de abril, junto com a do Parque Das Monções, pelo Prefeito e sua comitiva, e uma mais tarde, em 08 ou 10 agosto, esta pela EFS. Ele trouxe muito progresso para a cidade, com a "maria fumaça" substituindo os carros de boi. Além da estação na cidade, havia mais uma, na Fazenda Jupira (antigamente, era grafado como Jupyra). Esse prédio ainda está em pé mas, infelizmente, em péssimo estado de conservação, se deteriorando cada vez mais.

O trem parava na parte de trás da construção, vindo de Boituva. O embarque dava-se bem pelo meio do prédio, através da sala que hoje tem as paredes de vidro – era, então, uma espécie de corredor com portões. Havia uma plataforma junto ao prédio, que foi removida. Para voltar, o trem era girado num viradouro.

Foi destativado em 1960, através do Decreto 37.519 (Diário Oficial, 17-11-1960). Houve protestos da população, políticos e funcionários municipais nas semanas seguintes e até obteve-se uma audiência em 30 de dezembro daquele ano, para tentar impedir. Infelizmente, não rendeu o resultado desejado. Um comício foi organizado no dia seguinte, pelo Prefeito Benedito Aranha. Ele teve intenso policiamento e foi transmitido pela ZYR-223 Rádio Porto-felicense. Nele foi decretado luto por três dias! Bandeiras foram hasteadas a meio mastro e o comércio chegou a fechar suas portas! Os trilhos foram sendo removidos nos dois anos seguintes.

A bela construção já abrigou o escritório do SAAE e o Ministério do Trabalho nos anos 80. Após a saída deles, voltou a ser fechada e só em 1999 foi restaurada. Então, em 2000, o Arquivo Histórico foi criado e a Biblioteca Municipal foi transferida para lá. Também foi restaurado em 1999 o antigo armazém de uso da companhia de trem, há poucos metros dali, e virou a Estação das Artes, onde peças teatrais, espetáculos de dança, exposições cinematográficas e outros eventos acontecem.

 

Biblioteca, Arquivo E Estação

A Biblioteca tem um acervo de milhares de livros, é cheia de obras com histórias e informações. Lá se vai para se divertir e/ou para ficar mais bem informado e inteligente. Depoimentos de visitantes garantem que ela é de alto nível, incomum na região, uma verdadeira preciosidade. O telefone é o 3262-1903, o e-mail é bibliotecamunicipalportofeliz@gmail.com. A responsável é a bibliotecária Cristina Carneiro Borges.

O Arquivo é um setor que cuida do recebimento, preservação e organização de documentos, fotos e outras formas de registro, nos quais fica abrigada a história da cidade e de seus cidadãos. Está aberto para receber doações; Em caso de ter documentos e/ou outros materiais que queria doar, ligue para o telefone 3262-4544 ou faça contato pelo e-mail arqpmpf.janaina@hotmail.com. A responsável é a arquivista Janaina Piva Mancio, que também costuma escrever sobre a história da cidade.

Arquivo e Biblioteca possuem páginas no facebook, e a Biblioteca também tem site. Basta digitar os nomes dos setores e "Porto Feliz" para encontrá-los e acessá-los.

Agora, a velha questão: Nos dias de hoje, com a Internet e os smartphones, há necessidade das Bibliotecas e Arquivos? A resposta é um grande SIM! Veja porque (alguns dos principais motivos):

  • Quanto às bibliotecas, ler faz muito bem: acalma, amplia a inteligência, desenvolve a imaginação, estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, entre muitos outro benefícios.

  • E para ler ainda não foi criado um sistema tão amigável e tão gostoso quanto um livro; É de fácil manuseio e cansa muito menos a vista.

  • Aqueles que precisam fazer uma pesquisa necessitam de fontes confiáveis, e encontrar essas fontes na Internet pode ser difícil, enquanto que uma ida à biblioteca facilita tudo na maioria das vezes.

  • Em alguns casos os livros para a pesquisa teriam de ser comprados e aí alguns sairiam por um alto preço para serem usados poucas vezes; numa biblioteca, eles podem ser emprestados e lidos de graça, diversas vezes, por várias pessoas.

  • Boa parte do público precisa da mediação de leitura, que é a orientação prestada para despertar interesse e indicar as melhores obras, e este é um serviço que é melhor realizado presencialmente e localmente.

  • Quanto aos arquivos, para uma cidade é fundamental manter e alargar sua própria história, e uma das melhores formas de traçá-la é seguindo padrões descritos pelos registros mantidos ali.

  • Um setor como o Arquivo e seu conjunto de peças dá a sensação de comunidade, de pertencimento a um grupo. E essa sensação é mais importante do que geralmente pensamos, as pessoa precisam se sentir parte de uma comunidade.

A Estação Das Artes possui palco, sistema de som, projetor e um auditório de mais de 120 lugares. Sedia apresentações artísticas e eventos como reuniões, desfiles etc. Os interessados em utilizá-la devem ligar para o telefone 3261-2126. O setor também sedia cursos de teatro e frequentemente realiza exibições cinematográficas e oficinas artísticas.

 

Agradecimentos a Janaina Soares de Souza Piva Mancio De Camargo, a Roberto Prestes (blog Ropresso) e a Ralph Mennucci Giesbrecht (site Estações Ferroviárias).

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